A danada daquela saudade
Chega de dia ao meio-dia
Sempre cheia de sorrisos...
Chora a noite, a meia-noite
No silencio do escuro quarto.
.
Vem rastejando como praga
Sempre aos tropeços da dor.
Seja o que for, nada se apaga
Dos dias... risonhos de amor.
Pálida e triste andam as horas
Torturando uma alma perdida.
Ao fim do dia, ouve-se a prece
E... ainda chora a pobre falida.
Diante dum ideal de quimera...
Vem a alvorada e se enternece.
Frente, a dor de amor tão brutal
Parece...que a dama endoidece!
03/08/2024
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