Veneza - Itália |
Ao acaso, no tempo de agora
Surge o amor que se desnuda,
Na forte evocação de outrora!
Qual tempo... de outrora?!
Duma ciranda que envolve
Um doce perfume de flor,
No verde campo, que aflora.
Qual tempo... de outrora?!
Dum velho amigo voltando,
Da emoção contida no peito
E, a lua brilhando alto, piora!
Qual tempo... de outrora?!
Da alegria que corre sorrindo
Com cara de quem se renova.
Então... a dança não demora!
Qual tempo... de outrora?!
Da dona tristeza... chorosa,
Então, em lágrimas, possessa,
Morrendo de inveja! Ora essa!
Qual tempo... de outrora?!
Da despedida,daquele beijo,
Do longo abraço escondido
Bem atrás da porta de fora...
Qual tempo... de outrora?!
Da alegre infância sumida,
D'alguns amores mais antigos,
Da saudade, que tudo devora!
Quiçá, seja o amor de agora,
Aquele, das alcovas de outrora,
Dentro duma caixa de pandora!
12/ 05/ 24
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