Lá, estava você de porte bonito,
Vadiando pela rua do quarteirão,
Na esquina. Nem acredito!
Imagens brotam como silhuetas
Numa expansão quase surreal.
O relógio do quarteirão da esquina,
Agora, sequer parece real !...
Situações análogas àquela tarde
Da relva tão verde! Tão macia!
Ecos de murmúrios, ato covarde,
Do antigo quarteirão ou ousadia?
Ao longo do caminho frente a frente,
Nós! Treme o lábio quando lembro
Da mensagem do vento irreverente,
Naquele quarteirão, em dezembro!
Vou assegurar-me de me livrar
Da louca emoção que fragiliza.
O cenário destruo, bem devagar,
Além do quarteirão, que hipnotiza!
09/10/2020
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