Budapeste - Húngria |
O coração mora na prece
Dum grito tão mudo...
As lágrimas não caem,
Pela sua desolada face.
Solta-se louco do peito,
O coração, bem contrafeito.
Esse é seu maior defeito!
Cavalga-se sem rumo
Pelas cantigas antigas.
Agora, vive fragmentado
E habita na tristeza da vida
Inexistente!...
Caminha de todo ausente.
Há uma melodia distante...
No bálsamo suave da chuva,
Que cai sobre o telhado.
Há, enfim, no findar do dia,
Um quedar-se de melancolia,
Na canção do que há de vir!
(abril/ 2020)
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